A história do Gato Sagrado da Birmânia

 

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A raça originou-se na Birmânia como a Sacred Temple Cat of the Khmer. A primeira aparição do Gato Sagrado da Birmânia foi na França em 1919. A sua transferência do oriente para o ocidente ainda permanece envolta em mistérios com pouca documentação da história real até os tempos atuais.

Existem várias descrições da chegada dos primeiros exemplares da raça Sagrada da Birmânia à Europa.

Uma delas diz que o templo Lao-Tsun ficou em paz durante muito tempo, mas no início do século passado foi novamente invadido. Dois militares franceses auxiliaram os monges contra o ataque. Mais tarde, por volta de 1919, como um gesto de gratidão os monges enviaram para os dois homens, que então já viviam na França, um casal de seus gatos sagrados. Infelizmente, o macho não sobreviveu à viagem de navio, mas a fêmea, que estava grávida, sobreviveu e assim se deu a entrada da raça no Ocidente.

Para garantir a continuidade os gatos foram cruzados consanguineamente e depois com outras raças para aprimorá-los. Para melhorar o padrão os criadores franceses incluíram na descendência o sangue dos Siameses e dos Persas brancos, este último responsável pela pelagem macia e semilonga do Gato Sagrado da Birmânia.

Conforme os primeiros registros, os franceses reconheceram a “Sacre du Birmanie” como uma raça em 1925. Após isto outros clubes e associações do mundo passaram a reconhecer o Gato Sagrado da Birmânia como uma raça.

É provável que outros exemplares tenham sido importados da Birmânia (atual Mianmar). Mas o fato é que em 1936 a raça já se tornara suficientemente pura para ser reconhecida nos EUA.

A história da raça, que divergiu durante a última metade da década de 1940, produziu dois tipos distintos de Gato Sagrado da Birmânia: o gato europeu que tem um porte mais esguio e o americano que é mais redondo.

Desde então, o Gato Sagrado da Birmânia foi ganhando popularidade